Como já chegámos tarde ao Hotel e debaixo de grande chuva, resolvemos tentar almoçar qualquer coisa e vermos o Lido, uma vez que, dado que também estávamos bastante cansados, não iria render irmos a Veneza (na outra margem do Mar Adriático).
Tomámos então o autocarro na paragem em frente ao nosso Hotel (podem ver foto no Venezianas 3) para "ir à cidade", almoçámos e percorremos depois todo o Lido a pé.
O que achei engraçado em Veneza é que os pássaros não têm medo das pessoas e deixam-se fotografar e filmar bem de perto.
A limpeza nos restaurantes deixa um bocado a desejar, os empregados limpam as migalhas das mesas com as mãos, fazem festas a cães e gatos e não lavam as mãos aseguir (sim, que nós bem andámos a cuscar).
Um prato de sopa custava 6 Euros!!!!!!
Enfim!
Depois da curta refeição fizemo-nos à estrada que nos levava à praia.
Toda ela enfeitada por casinhas destas, pobrezitas!
As praias são assim, todas alinhadinhas, muito certinhas e direitinhas. Apesar de estar bandeira vermelha (tinha chovido de manhã, mas a tarde pôs-se bem soalheira), vimos um rebanho de banhistas todos muito certinhos dentro da água.
Havia de ser em Portugal, havia!
É considerada a praia mais famosa do mundo, a praia do Lido.
No século XIX, a ilha era um local muito apreciado por Shelley,Byron e outros nomes sonantes da literatura.
Os estabelecimentos de banhos foram abrindo ao longo do século XIX e no século XX o Lido era já uma das praias mais elegantes da Europa, frequentada pela aristocracia, estrelas de cinema, que se alojavan em óptimos hotéis (que tivemos ocasião de ver do exterior) e que se deslocavam até às cabaninhas que podem ver aqui em baixo.
Viram como é a praia, viram, viram?
A vida quotidiana do Lido foi evocada na obra de Thomas Mann - Morte em Veneza (1912).
Aqui em baixo podem ver o Hôtel des Bains onde se hospedou a figura deste romance, Von Aschenbach.Seguindo ao longo da estrada encontrámos este bizarro pedregulho.
Voltarei para vos dar conta do resto do passeio.
9 comentários:
Acho que vou pôr-me a caminho...
E gôndolas, não?
É um destino que me interessaria, mas houve tanto stress da única vez que estive em Itália que não sei se me atrevo a repetir tão cedo.
Um dia espero ir também..
Lindas fotos!
Bjs
GiGi: Obrigada pela visita.
Belas fotos!
Sublimes versos escapam das almas dos poetas
Viajando até ao fundo dos céus como balões …
Suspensos ficam no tecto brilhando poesias inquietas
Reflectindo olhos orvalhados em prados de emoções
Dedicado a todos
Os poetas e poetisas
Deste mundo,
Os que já adormeceram,
E aos outros
Que ainda nem sono têm...
Bem hajam!
Um resto de uma boa semana...
O eterno abraço…
-MANZAS-
Hummm... Muito bonito tudo, dá água na boca...
O gostoso é ver nestas fotos uma Veneza diferente das clássicas fotos do Grande Canal e da Praça de São Marcos.
Abraços!
Ai as saudades!! Voltava lá mais uma vez, ou duas... Com chuva ou sem chuva, valeu a pena.
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