Sem corantes, aditivos ... apenas conservando.

quinta-feira, 29 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

POEMA PARA O DIA DO PAI

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Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos ;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!
Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!
Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão ;
Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo ; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!
Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!
Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!
Ter um Pai ! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto!
Ter um Pai! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor!
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor
FLORBELA ESPANCA

quarta-feira, 7 de março de 2012

LAVENDER

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LAVENDER

Lavender, lavender
That makes your linen sweet;
The hawker brings his basket
Down the sooty street:
The dirty doors and pavements
Are simmering in the heat:
He brings a dream to London,
And drags his weary feet.

Lavender, lavender,
From where the bee hums,
To the loud roar of London,
With purple dreams he comes,
From ragged lanes of wild-flowers
To ragged London slums,
With a basket full of lavender
And purple dreams he comes.
Is it nought to you that hear him?
With the old strange cry
The weary hawker passes,
And some will come and buy,
And some will let him pass away
And only heave a sigh,
But most will neither heed nor hear
When dreams go by.

_Lavender, lavender!
His songs were fair and sweet,
He brought us harvests out of heaven,
Full sheaves of radiant wheat;
He brought us keys to Paradise,
And hawked them thro' the street;
He brought his dreams to London,
And dragged his weary feet.
_
Lavender, lavender!
He is gone. The sunset glows;
But through the brain of London
The mystic fragrance flows.
Each foggy cell remembers,
Each ragged alley knows,
The land he left behind him,
The land to which he goes.
ALFRED NOYES

Photo: Paço de Arcos, 04.06.2010

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