Sem corantes, aditivos ... apenas conservando.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

VENEZIANAS (4.1) - LIDO

Como já chegámos tarde ao Hotel e debaixo de grande chuva, resolvemos tentar almoçar qualquer coisa e vermos o Lido, uma vez que, dado que também estávamos bastante cansados, não iria render irmos a Veneza (na outra margem do Mar Adriático).
Tomámos então o autocarro na paragem em frente ao nosso Hotel (podem ver foto no Venezianas 3) para "ir à cidade", almoçámos e percorremos depois todo o Lido a pé.





O que achei engraçado em Veneza é que os pássaros não têm medo das pessoas e deixam-se fotografar e filmar bem de perto.
A limpeza nos restaurantes deixa um bocado a desejar, os empregados limpam as migalhas das mesas com as mãos, fazem festas a cães e gatos e não lavam as mãos aseguir (sim, que nós bem andámos a cuscar).
Um prato de sopa custava 6 Euros!!!!!!
Enfim!
Depois da curta refeição fizemo-nos à estrada que nos levava à praia.


Toda ela enfeitada por casinhas destas, pobrezitas!
As praias são assim, todas alinhadinhas, muito certinhas e direitinhas. Apesar de estar bandeira vermelha (tinha chovido de manhã, mas a tarde pôs-se bem soalheira), vimos um rebanho de banhistas todos muito certinhos dentro da água.
Havia de ser em Portugal, havia!
É considerada a praia mais famosa do mundo, a praia do Lido.
No século XIX, a ilha era um local muito apreciado por Shelley,Byron e outros nomes sonantes da literatura.
Os estabelecimentos de banhos foram abrindo ao longo do século XIX e no século XX o Lido era já uma das praias mais elegantes da Europa, frequentada pela aristocracia, estrelas de cinema, que se alojavan em óptimos hotéis (que tivemos ocasião de ver do exterior) e que se deslocavam até às cabaninhas que podem ver aqui em baixo.



Viram como é a praia, viram, viram?

A vida quotidiana do Lido foi evocada na obra de Thomas Mann - Morte em Veneza (1912).
Aqui em baixo podem ver o Hôtel des Bains onde se hospedou a figura deste romance, Von Aschenbach.

Seguindo ao longo da estrada encontrámos este bizarro pedregulho.

Voltarei para vos dar conta do resto do passeio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

VENEZIANAS (3) - O NOSSO HOTEL

Quando o nosso grupo preparou a viagem a Veneza (com mais de 3 meses de antecedência), praticamente todos os hotéis em Veneza (propriamente dita) estavam esgotados e eram caríssimos.
Geralmente, tenho sorte com os hotéis que escolho, ao acaso, e desta vez não foi excepção.
Escolheu-se um Hotel no LIDO.
O Lido é uma estreita faixa de areia com 12km de extensão que forma uma barreira natural entre Veneza e o Mar Adriático.
Subúrbio residencial e principal praia de Veneza, é a única ilha da laguna que dispõe de infraestruturas rodoviárias.
Foi aqui que ficámos hospedados durante a nossa estadia.


O nosso Hotel.

A rua do nosso Hotel.
O nosso Hotel.A paragem de autocarro que nos levava ao centro de Lido.
Fazer o percurso a pé também é perfeitamente possível e foi o que fizemos no dia da chegada.

A entrada do Hotel


O portão do Hotel, todo em ferro forjado.
A lateral do Hotel
As traseiras do Hotel.


O interior do Hotel


O nosso quarto.

A vista do quarto.

Só serviam pequenos-almoços, que não eram nada especial.Aliás, achámos os Hotéis e a restauração, caríssimos e nada de especial, comparados com os Portugueses.
Mais "Venezianas" se seguirão.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

VENEZIANAS (2)

Tivemos sorte de, quando viajámos para Veneza, já haver voos directos de Lisboa.
Saímos de Lisboa no que haveria de ser o 1º dia de sol para chegarmos a Veneza no que haveria de ser o 1º dia de chuva.
O Aeroporto de Veneza, com o sugestivo nome de Marco Polo, fica nos "arredores" da Veneza que nós queremos.
Chegados ao Aeroporto a maneira mais rápida e mais bonita de chegarmos a "Veneza" é de barco apanhando o Alilaguna em direcção a San Marco e ao Lido (onde ficámos hospedados).
Os bilhetes podem ser comprados no próprio Aeroporto à chegada.
Depois vamos por aqui:

até chegarmos ao cais do Alilaguna.
Chovia que Deus a dava e a fila dos voos que tinham chegado e dos turistas para apanhar o barquito ficava para lá de Bagdad, quase a chegar onde o sol se tinha escondido.

Enquanto estive em terra firme, até estava bem disposta, o pior é ficar enfiada ali naquela cabina, enquanto não se entrava para o barco.
Aquilo abanava e a Gi mareava.
Sim, sim! Que aquilo não é chegar e entrar de qualquer maneira; aquilo é giro, porque pessoas e malas são arrumadas por ordem de saída nos vários sítios
.
No próximo post mostro-vos fotos tiradas enquanto aligunávamos, porque ainda se demora um bom bocado até chegarmos ao Lido/Aeroporto.

Os que me fotografam

Medidor de fotoginia